Shakespeer y Shakespeare.


Shakespeer
acontece en un cruce improbable de dos sentidos.

El primero, en la unión de dos palabras: shake [-up] (sacudir, agitar, remover bruscamente; debilitar, desalentar... pero también zafarse, liberarse). Y peer que, en una de sus acepciones señala a quienes son pares en un grupo (por edad, posición social y/o habilidades) y en laotra acepción describe la posesión de título nobiliario en el Reino Unido (esto incluye a quienes alcanzan honor de
Lord y por eso su lugar en la Cámara).

El segundo sentido es más intuitivo: la similitud fonética con el apellido del genial William, quien conocía varios (más) de los vericuetos del corazón humano.


En ese cruce breve, en ese chispazo más que improbable, en ese enlace natural, se despliega este blog.


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14/10/2011

Sin título (XIX)



El medio social constituye un conjunto de condiciones fuera del control del individuo concreto dado, pero no fuera del control de la intervención humana en general.




Talcott Parsons








09/02/2011

Confeito para Você: Quem foi Mandeville?



Nasceu em Roterdão, no ano 1670, mas viveu a maior parte de sua vida em Inglaterra, tendo usado o Inglês para a maioria das obras que publicou (o mesmo aconteceu com Joseph Conrad - mas esse caso é muito importante para mim e por isso vamos deixá-lo para um outro post). Estudou em Leyden e tornou-se filósofo, economista político (desses tempos, não como os destes) e também satírico...


Tudo é feito só
de interesses particulares
A fama veio com sua obra de 1714: The Fable of the Bees or, Private Vices, Publick Benefits (A Fábula das Abelhas ou Vícios Privados, Benefícios Públicos, porém o o título completo é o seguinte: A Fábula das Abelhas, ou Vícios Privados, Virtudes Públicas, com um Ensaio sobre a Caridade e os Asilos e uma Pesquisa àcerca da Natureza da Sociedade). Célebre pela defesa disso dos 'private vices are public benefits', Mandeville achava que, nas sociedades complexas, não deve haver interferência dos poderes públicos (cada pessoa, trabalhando apenas para os seus próprios intereses, embora que não o procurando-o acaba por contribuir para o interesse geral). Também escreveu Free Thoughts on Religion, the Church and Natural Happiness (em 1720) e An Enquiry into the Origin of Honour & the Usefulness of Christianity in War (em 1734).


[As idéias da célebre fábula podem parecer conhecidas... Pois é, mas o Bernard avisou bem antes de que Adam Smith imaginara todo esse negócio. E não foi o único que chegou antes do que ele a idéias que ficam na basse do liberalismo: Talvez  um outro dia falemos do verdadeiro pai do liberalismo económico, William Petty].



30/01/2011

Confeito para Você: Quem foi Pi y Magall?


Gostosura é aprender mais uma
coisinha todo dia

Doutorou-se em direito e foi o editor das obras de Juan Mariana. Publicou em 1854 La Reacción y la Revolución, livro que foi precursor de muitas das teses federalistas de Proudhon.

Teve que exilar-se em Paris desde 1866, mas em 1869 foi eleito deputado para às Constituintes. Aqui emerge como o principal teórico do republicanismo federativo. Que dera, chega a ser presidente do executivo em 1873. Nesse curto período tem de enfrentar o movimento cantonalista (como a crise de Cuba) defendendo a aplicação do federalismo a esse território das Antilhas (contudo, não atinge solução, porque a revolução cantonalista desencadeia-se em 12 de Julho de 1873 em Cartagena). No dia 17 as Cortes não aprovam seu projecto federalista (vão por o de Salmmerón, também republicano mas unitário. E por causa disto, algumas cidades que se declaram independentes em nome do cantonalismo).

Funda o Partido Republicano Democrático Federal, como dissidência do Partido Democrático. Propõe a república como uma federação de estados soberanos, com a separação da igreja e do estado e ampla autonomia para os municípios. Em 1880 passou a designar-se Partido Republicano Federal Pactista. Se quiser conhecê-lo, pode conferir 'Las Nacionalidades' (1868). Tem edição em português, claro.




23/01/2011

Confeito para Você: Quem foi Novalis?


Gostosura é aprender mais uma
coisinha todo dia

O poeta que conhecemos como Novalis, foi em realidade Friedrich von Hardenberg Novalis (1772-1801), o mesmo homem que disse:


A poesia é o autêntico real absoluto. Isto é o cerne da minha filosofia. Quanto mais poético, mais verdadeiro

Alem disso que não foi pouco, Novalis era luterano (de obediência morávia), marcado pelo pietismo e pela nostalgia da Idade Média, que critica a ruptura da Reforma (contudo, ele até chega a elogiar a acção dos jesuítas). Propõe assim refazer a unidade espiritual da Europa sem qualquer cedência às fronteiras nacionais, defendendo a restauração da república christiana e concebendo a Europa como um Estado dos Estados, porque ele achava que só a religião a pode restaurar (pode-se conferir estas ideias em Die Christenheit oder Europa escrita em 1799). É muito interessante uma ideia que o faz ficar no meio caminho da literatura, e o pensamento do que ainda não era as actuais relações internacionais: a defesa do que qualificou como idealismo mágico, considerando que a pátria do homem é o seu mundo interior, mesmo. Se ficar com interesse nele mas quer lê-lo em português, pode pegar o seu livro Fé e Amor, ou o Rei e a Rainha de 1798.