Shakespeer y Shakespeare.


Shakespeer
acontece en un cruce improbable de dos sentidos.

El primero, en la unión de dos palabras: shake [-up] (sacudir, agitar, remover bruscamente; debilitar, desalentar... pero también zafarse, liberarse). Y peer que, en una de sus acepciones señala a quienes son pares en un grupo (por edad, posición social y/o habilidades) y en laotra acepción describe la posesión de título nobiliario en el Reino Unido (esto incluye a quienes alcanzan honor de
Lord y por eso su lugar en la Cámara).

El segundo sentido es más intuitivo: la similitud fonética con el apellido del genial William, quien conocía varios (más) de los vericuetos del corazón humano.


En ese cruce breve, en ese chispazo más que improbable, en ese enlace natural, se despliega este blog.


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28/04/2011

Titia em Apuros

Tenho lido poucas coisas mais engraçadas do que a que segue aqui. Desconheco completamente o autor. Sei lá de quem ou cadê veio, mas felizmente veio. Nao percam o que acontece com esta velhinha... acredito que alguma vez a gente teve ou terá algum desses momentos e a coitadinha desta estória não ficara tão sozinha na sua desgraça...





'Minha tia Valda, uma robusta senhora de 68 años, gostou de uma camisa pólo que viu na vitrine de uma loja de artigos masculinos. Entrou e pediu para experimentar.
-Infelizmente não temos o seu tamanho nessa cor –respondeu o vendedor, solíto.
Não sei se é uma maldição que persegue nossa familia, mas nunca conseguimos os artigos que nos atraem nas vitrines. Não tem a cor ou não tem o modelo ou não tem o tamanho. Uma ocasião, apaixonei-me por um sapato que vi numa vitrine em Cpacaban. O vendedor fez-me sentar e apareceu com outro modelo (achando que ia me levar na conversa).
-Quero aquele da vitrine!
-Infelizmente –disse ele-, aquele nós só temos um pé!
É ou não é uma maldição? Acontece de tudo para frustrar os desejos de consumo da nossa familia. É inacreditável, um sapato na vitrine sem seu par.Levantei-me e reagi, carregando de indignação:
-O que houve com o outri pé? Venderam para o Saci?
Tia Valda mal iniciou a ação de bater em retirada, e o vendedor logo despejou um monte de camisas á sua frente.
Temos essa verde... essa lilás... essa que chegou agora, cor telha, é a última novidade- foi dizendo o vendedor, abrindo as camisas diante de titia. – A senhora deve ficar muito bem de lilás. Tia Valda preferiu a preta. Pegou a camisa e viu a letra P na etiqueta. Perguntou se não tinha M. Não tinha, mas para não perder a comissão, o vnededor preferiu dizer que P era tamnho da titia. Qualquer vesgo verificaria que tia Valda, com seu corpo de halterofilista búlgara, não caberia dentro daquela camisa. O vendedor, porém, veio com a conversa de que o fabricante fazia números maiores e coisa e tal. Titia acreditou e se enfiou no cubiculo de experimentar roupas, que só não se confunde com uma solitária porque há uma cortina no lugar das grades. Vestiu a camisa, constatou que o P significava P mesmo; e, no momento de retirá-la, ela ficou presa no meio do caminho, cobrindo a cabeça de tita. Tia Valda ainda insistiu debatendo-se entre as paredes do cobículo, mas a camisa encalhara como um navio num banco do cubículo, mas a camisa encalhara como um navio num banco de areia. Braços erguidos, rosto coberto, tita começou a sentir calor, falta de ar e foi entrando em pánico. Para não sair da cabine ás cegas feito um boi.bumbá, resolveu gritar. Mas gritar o qué? Nunca tinha estado numa situacão dessas. O que gritar quando se luta desesperadamente com uma camisa? Sem se lembrar de nada em especial, encheu os pulmões e berrou:
-Socorro! Socorro!
Era de ver: a loja inteira se despençou na direção da cabine, vendedores, fregueses, até a moça do caixa foi atrás. Não se podia pensar num assalto: não cabem duas pessoas nessas cabines. Talvez uma barata. O vendedor que a atendia puxou a cortina e surgiu ta Valda, braços levantados, cabeça coberta, rodopiando feito uma vaca brava.
- Momentinho – pediu o vendedor-, fique calma que nós vamos ajudá-la.
Ele tentou puxar a camisa, mas a essa altura tua Valda tinha o corpo empapado de suor e a camisa resistia mais do que um burro empacado.
- Eu puxo aqui e você puxa dai – disse para o gerente. Os dois se esforçavam, mas a cada puxão a velha ia junto com a camisa.
-Alguém ai, por favor, segure a madame –pediu o vendedor, recobrendo de pronto a colaboraçao de vários voluntários. Tia Valda bufava no meio daquele sufoco e estava vendo a hora que iriam lhe arrebentar o sutiã. Na sua idade já não se sentia á vontade para fazer um topless numa lojade artigos masculinos.
-Por que não cortam essa camisa?- perguntou alguém do grupo de voluntários que seguia cambaleando pela loja, empencado em Tia Valda.
-Não precisa cortar, nós vamos dar um jeitinho – disse o vendedor, que já suava mais que titia e não queria pagar a camisa.
A essa altura, já havia uma multidão á porta da loja assitindo á cena. Muita gente não entendia o que se passava, ao ver um grupo de homens agarrados a uma senhora de braços erguidos, entalada por uma camisa. Uma velinha, na porta, imaginou, com toda razão, que o grupo estava querendo despir tia Valda para violentá-la na loja, e resmungou:
-Esses vendedores são uns tarados!
A confusão aumentava. Tia Valda, camisa grudada no corpo, pedia que chamassen o Corpo de Bombeiros. Alguém sugeriu que sentassem titia.
-Amarrem essa velha numa cadeira!
Depois de muito esforço, a camisa acabou sendo rasgada, para alivio de tia Valda, que arfava como se tivesse passando todo esse tempo debaixo d´água. Ela agradeceu os aplausos e voltou á cabine para se recompor. No momento em que abotoava a blusa, viu um braço varando a cortina do cubículo. Era o vendedor, entregando-lhe uma camisa dizendo:
-A senhora não gostaria de experimentar este outro modelo?'