Na hora da serendipity, não poderiamos exibir mais beleza da que faz Giai Marc-Miniet. Artista francês, trabalhou sempre como pintor, e um bom dia decidiu começar estas bacanas caixinhas. Ele diz que são reminiscência de seu desejo de fazer teatro na sua adolescência ou também poderiam representar suas memórias de infância de jogos de batalhas entre os trens eléctricos em miniatura (instalados sob a mesa na sala de jantar da família).
Essas caixas lindas repetem os temas de seus quadros: como a exquisita cena da lavagem cerebral, a visita as múmias, e a mexida de várias transfusões e larvas. Personagens feitos de papelão cortado do ballet com o tempero da ironia existencial que tem sua pintura. No caso da queimada de livros, ele diz que o ato de fazê-lo não é só literal, também refere ao conhecimento mesmo, que "queima", faz a gente transformar-se... Entre a brancura dos livros e o que resultou do fogo, o artista quis exibir a dupla face da bestialidade do homem e de sua transcendência, a fragilidade humana e divindade inacessível...
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