Doutorou-se em direito e foi o editor das obras de Juan Mariana. Publicou em 1854 La Reacción y la Revolución, livro que foi precursor de muitas das teses federalistas de Proudhon.
Teve que exilar-se em Paris desde 1866, mas em 1869 foi eleito deputado para às Constituintes. Aqui emerge como o principal teórico do republicanismo federativo. Que dera, chega a ser presidente do executivo em 1873. Nesse curto período tem de enfrentar o movimento cantonalista (como a crise de Cuba) defendendo a aplicação do federalismo a esse território das Antilhas (contudo, não atinge solução, porque a revolução cantonalista desencadeia-se em 12 de Julho de 1873 em Cartagena). No dia 17 as Cortes não aprovam seu projecto federalista (vão por o de Salmmerón, também republicano mas unitário. E por causa disto, algumas cidades que se declaram independentes em nome do cantonalismo).
Funda o Partido Republicano Democrático Federal, como dissidência do Partido Democrático. Propõe a república como uma federação de estados soberanos, com a separação da igreja e do estado e ampla autonomia para os municípios. Em 1880 passou a designar-se Partido Republicano Federal Pactista. Se quiser conhecê-lo, pode conferir 'Las Nacionalidades' (1868). Tem edição em português, claro.
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